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Covid-19 e os impactos na rede privada de saúde
Artigo - Dr. Jefferson Campelo

Por Jefferson Campelo – presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí.

 

O setor da saúde é um dos mais afetados pela crise provocada pelo atual cenário de pandemia de Covid-19 que atinge o Piauí. Na rede privada, estabelecimentos de saúde lutam para lidar com os prejuízos diante da suspensão de consultas, exames e cirurgias eletivos. Sem a arrecadação proveniente dos atendimentos eletivos, muitas empresas do setor temem ter que decidir por atitudes extremas, como a demissão em massa de funcionários.

 

Mas,  este não é o único desafio do setor. A escassez de suprimentos como os Equipamentos de Proteção Individual, itens extremamente necessários para a proteção do paciente e dos profissionais de saúde, também é uma preocupação. Estabelecimentos de saúde privados estão com dificuldade para adquirir materiais como máscara cirúrgica N95, luvas cirúrgicas e álcool gel, pois há produtos que vêm sendo comercializados com mais de 500% de aumento.

 

Com a crise econômica enfrentada pelos serviços de saúde privados se agravando a cada dia, o retorno às atividades  se faz necessário. No entanto, é fundamental que sejam respeitadas todas as medidas de segurança necessárias para proteção dos profissionais de saúde e a população.

 

Para que os serviços de saúde eletivos voltem a ser oferecidos se faz necessário que as empresas invistam na higienização dos espaços e mantenham o ambiente de trabalho sempre desinfetados. Também é importante incentivar a lavagem adequada das mãos e promover capacitações sobre segurança e prevenção.

 

É preciso também garantir a presença de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) suficientes. Os espaços de trabalho também deverão ser organizados de maneira a possibilitar uma distância mínima social. Além disso, horários de trabalho flexíveis, home-office e esquemas de plantão com escala mínima podem ser estimulados, dentre outras medidas.

 

Respeitando estas e outras orientações que estão sendo protocoladas pelos órgãos competentes, os estabelecimentos de saúde podem oferecer, mesmo diante deste cenário enfrentado atualmente, um atendimento seguro e de qualidade a quem precisa.

 

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